As postagens deste mês serão dedicadas a grandes guitarristas e violonistas, daqui e de lá!


Pra começar o nosso incrível Toninho Horta em duas canções.
A primeira é Beijo Partido que marcou história na música mundo afora!




A segunda é a última faixa do seu último disco, que fica lá no final, em um clima bastante diferente e intimista e, pra mim, a mais bela do disco e uma das mais belas músicas de violão solo que já ouvi - homenagem que ele fez a seu pai.





até a próxima!







Sábado passado estava em casa procurando algo para assistir enquanto esperava algo (que nem me lembro mais) sair do forno, e coloquei na rede Minas, onde sempre assisto o programa de entrevistas do Abujamra -  Provocações - que gosto bastante.

O que encontrei foi a imagem e som de uma menina que estava solando um tema de jazz ao trompete. Tudo era muito lindo! O som que ela tirava do instrumento, a sua presença e naturalidade num grande palco e como tocava tão bem era impressionante para alguém que parecia ser tão novinha. Me lembro que senti muita alegria e satisfação em ver uma artista daquela, até então desconhecida pra mim.

Pensava que era um show instrumental, dava toda “pinta” que sim, mas aí ela parou de soprar o trompete e começou a cantar, e foi então que eu fiquei de boca aberta (literalmente). Há muito tempo eu não me admirava tanto com um artista como naquela noite. Um timbre de voz incomum somado à leveza e a malícia do canto das grandes divas do jazz.

Andrea Motis! Esse é o nome dessa joia rara da música, nascida em 1995, Barcelona! O programa era o Noturno e a apresentação se dava no Festival de Jazz de Ouro Preto.


Não encontrei o programa na internet, mas separei dois vídeos pra compartilhar com vocês. Espero que gostem e bom carnaval!





Hoje o poucanota vem com o rei do swing Benny Goodman!
Segura o pezinho aí que ele vai querer se mexer...

Pra quem não conhece, vale muito a pena pesquisar e ouvir a obra deixada por este clarinetista maravilhoso e líder de alguns dos melhores grupos e big bands de jazz da primeira metade do século passado.

Os músicos e produtores que conviveram com Benny diziam que ele era extremamente exigente, criterioso e perfeccionista, o que se pode perceber em sua música e técnica instrumental.  A faixa que escolhi é uma das minhas favoritas e representa bem o swing, marca registrada do músico - Stomping' at the Savoy - gravada en janeiro de 1936.

Pra finalizar, um de seus dizeres que ficaram famosos de que gosto muito :

"Quando você começa a deixar escapar detalhes, na vida ou na música, não importa, você começa a perder substância."


Divirtam-se!



Esta semana vi um vídeo de um dos meus músicos favoritos - Robert Cray - e fiquei literalmente de boca aberta!

Um dos Bluesman mais importantes da chamada nova safra, Cray é um daqueles caras que fazem qualquer garoto querer tocar guitarra e, em casos como o meu, lembram porque esse fascínio é tão poderoso. Há alguns anos descobri sua música através de um vinil numa loja de discos em Belo Horizonte - Strong Persuader de 1986. O disco é simplesmente demais, faixa a faixa tudo está no lugar, um bom gosto impressionante e timbres de muita personalidade.

O vídeo que escolhi pra compartilhar com vocês é de uma apresentação ao vivo de Robert Cray numa rádio e a música é Smokin Gun, faixa que abre o disco que citei anteriormente. É impressionante e emocionante ver e ouvir alguém tocar e cantar dessa maneira com tanta naturalidade, precisão e sentimento mesmo quando a voz está lá nas alturas juntamente com frases e solos de guitarra de tirar qualquer um do eixo; tudo numa coisa só!

Mas chega de papo e vamos pro que interessa, aumenta o som e curta:





Se você gostou, ouça também este daqui:
Right Next Door (faixa 3)


Até a próxima!

Olá pessoal!


Esta semana posto aqui um vídeo de um dos trabalhos do qual faço parte - o Quina.

O Quina foi fundado por mim e o amigo Luiz Mello em 2008, e hoje conta com o baterista D'Artagnan Oliveira.

Vários músicos e parceiros maravilhosos já deixaram sua contribuição, como Eazy CDA, Arildo Nani, Mateus Bahiense, Lucas Viotti, Moisés Nazaré, Fabrício Hernane, Jaques Anderson, Danilo Aguilar, Luciana Alvarenga, Sérgio Giffoni, Fabrício Galvani, Jonas Vitor, Marco Daniel e Sami Erick.

A música faz parte do nosso primeiro disco, lançado em 2013 na Casa Una e você vai poder curtir um pouco do que foi o lançamento e sentir a energia do som ao vivo nesse registro muito simples que  usa apenas a imagem e som de uma câmera.

Muita novidade vem por aí em 2015 e esperamos ver vocês no próximo som!




Boa tarde pessoal!

Hoje a bola da vez é uma de minhas músicas favoritas, que dá nome a um dos mais belos discos da música brasileira - Passarim - de Tom Jobim.
Esse negócio de que perfeição é bobagem, ouça você mesmo e se deleite com essa maravilha!

É interessante pensar nos dias de hoje que Passarim foi, na época, "encomendada" a uma minissérie da Globo chamada "O tempo e o Vento", baseada na obra de Érico Veríssimo. Naquele tempo, década de 80 e início de 90, não era raro Tom e outros compositores da bossa nova marcarem presença nos temas de novelas e seriados de TV.

Lançado em 87 o disco, Passarim foi o disco de estréia da "Nova Banda" que fez história na nossa música num novo modo de tocar a bossa  nova e a música brasileira,  diferente dos discos anteriores de Tom Jobim. A Banda Nova soa atual e moderna até hoje e há no seu som uma magia que talvez seja fruto da intimidade e dos laços afetivos dos seus integrantes. Uma mistura da nossa memória dos saraus de família e uma verdadeira orquestra com som de baixo elétrico e bateria. Vale muito a pena conhecer.

Numa conversa que tive o privilégio de fazer com o compositor Guinga no Rio de Janeiro, conversávamos sobre música e comentei com ele sobre meu fascínio por Passarim e ele me disse que também achava uma obra-prima. Nunca esqueci quando ele me contou que Tom dissera que Passarim demorou cerca de 15 anos pra ser finalizada em sua composição e compartilhamos da mesma ideia - "Valeu a pena"!

Mas chega de falatório, fica aí - Passarim:







Boa noite pessoal!

Amanhã, dia 5 de novembro darei o “pontapé” inicial em outra história na música que há tempos me espera. Alguns de vocês que leem o que escrevo provavelmente já conhecem o grupo Quina e o mais recente Cumaru Trio dos quais tenho imenso prazer em participar e contribuir com o que sei. Tenho a sorte de viver essas histórias e ter comigo amigos que me ensinam e fazem música comigo.  Mas nem tudo cabe neste ou naquele, e é nesse sentido que resolvi encarar um desafio ou um caminho que talvez seja mais meu, e assim tirar da gaveta músicas, ideias e canções que há anos me esperam.

Um dia pra lá de especial, pois é a data de aniversário da minha querida vó – Ilga – que é sempre uma inspiração e foi quem me deu o primeiro violão. A ela dedico a apresentação e, em especial, a última música que foi feita em sua homenagem.

Me acompanham na empreitada os amigos Jonas Vitor no saxofone e Gladson Braga na marimba de vidro e outras percussões.
No repertório, além de músicas de minha autoria, mestres como Guinga, Tom Jobim, Garoto e Joubert de Carvalho.
   



Será então amanhã, às 12h30 no Conservatório UFMG pelo projeto Quarta Cultural.  

grande abraço,
Thiago


Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada franca.

Info: 3409-8300